Alfonso Pato - Espanha
Tem desenvolvido a sua carreira na televisão e na delegação galega de TVE. Diretor do popular programa "Onda Curta" da Galiza, também é o principal impulsionador do conhecido festival de curtas de Cans (O Porriño).
Trabalha em diversos meios de comunicação desde 1987 e desde 1995, como guionista em espaços como o "Magacíns" de TVE-G "¡Que serán!" (1999) e "Boa tarde" (2000), e em âmbitos de direção como no concurso musical "Éxito" (2002). Também é colaborador em temas musicais, de cinema e televisão na edição galega do jornal "El País".
Foi nomeado vogal da Asociación Galega de Guionistas (AGAG) em 2011.
Carlos Lobo - Portugal
Estudos: Licenciatura em ensino de Português e Inglês, Universidade de Aveiro, 1997; Bacharelato em Tecnologias da Comunicação Audiovisual, Instituto Politécnico do Porto, 2004; Mestrado em Imagem e Comunicação, Goldsmiths University, Londres, 2005; Programa de Fotografia «Programa Criatividade e Criação Artística», Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2006. As mais recentes exposições individuais incluem: "Far Far East: a bridge", Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, Guimarães; "Remade", Fundação EDP, Porto (2011); "CAAA Group Show", CAAA, Guimarães (2011); "Far Far East", Galeria MCO Arte Contemporânea, Porto (2010); "The sonic booms", Galeria MCO, Porto (Abril, 2008); "Unknown Landscapes", KGaleria, Lisboa (Novembro, 2007); "Unknown Landscapes", Galeria MCO, Porto (Outubro, 2007); "Imaginary Film Sets", Solar Galeria Cinemática, Vila do Conde (26 de Maio, 2007). Vencedor do prémio BES Revelação em 2005. Nomeado para o prémio BES Photo 2011. Os seus trabalhos estão representados em várias coleções privadas e públicas como a Fundação PLMJ, Coleção BES Art, Instituto Politécnico do Porto, Fundação Calouste Gulbenkian, Coleção Nacional de Fotografia em depósito no Centro Português de Fotografia, Fundação Ilídio Pinho, Coleção AIP. Editou em 2008 a sua primeira monografia "Unknown Landscapes" pela editora Chromma da qual foi o criador e editor até 2010. Lançou em 2011 a sua segunda monografia "Far Far East: a bridge", pela editora LEBOP editions, da qual é o fundador e editor. É representado pela galeria Nuno Centeno, Porto.
Ian Skorodin - EUA
Ian Skorodin licenciou-se pela Tisch School of the Arts da Universidade de Nova Iorque e começou sua carreira com a realização do premiado filme: "TUSHKA", baseado no assassinato da família de um ativista Nativo americano. Skorodin está agora a trabalhar em animação e está atualmente a realizar "IND'N CRAZY", uma série de animação em stopmotion. O trabalho mais recente de Skorodin é "Walking on Turtle Island", um piloto de televisão que estreou em 2009 no Ashland International Film Festival em Abril. Skorodin já dirigiu vídeos musicais de diversas bandas independentes e vídeos publicitários. Skorodin está atualmente a desenvolver "Ten Little Indians", um filme de longa-metragem sobre os índios na prisão. Skorodin fundou um festival de cinema: LA Skins Fest, um programa de workshops de cinema, e um fundo de bolsas. Skorodin também trabalha em estreita colaboração com organizações artísticas fora da sua localidade imediata. É membro do conselho do Cherokee International Film Festival de Oklahoma e do Weeneebeg Film Festival no Canadá. Skorodin leccionou diversos workshops de cinema para jovens.
Magali Charrier
Magali Charrier é uma realizadora e editora freelancer francesa radicada em Londres. Formou-se em Belas Artes em Montpellier, França, tendo-se especializado em vídeo e animação experimental. Quando se mudou para Inglaterra em 1997 obteve um BA em Coreografia e Artes Visuais na Universidade de Brighton e um MA em Animação no Royal College of Art de Londres.
A sua formação em arte, performance ao vivo e animação levou-a a desenvolver uma abordagem única para o cinema, combinando narrativas soltas com vários mediums, incluindo animação, dança, texto, voz-off e design de som.
O seu premiado trabalho inclui comissões para o Channel 4, BBC 4, , English National Opera e UK Film Council, tendo sido reconhecido internacionalmente pela sua originalidade e poesia visual.
O seu mais recente filme estreou no 54º London Film Festival, ganhou o prémio NAHEMI no Encounters Film Festival (Bristol) e o primeiro prémio para vídeo danca no IDN Festival de Barcelona.
Victor Gama - Angola/Portugal
Victor Gama nasceu em Angola e vive actualmente em Sintra. O seu trabalho artístico intersecta áreas tão diversas como a música, imagem, instalação e desenho de instrumentos musicais contemporâneos. Gama tem vindo a atraír encomendas por parte de alguns dos ensembles e instituições de prestígio mundial como a Chicago Symphony Orchestra, a Kronos Performing Arts Association, o National Museums of Scotland, o Tenement Museum de Nova Iorque, a Prince Claus Fonds e o Amsterdam Fonds voor de Arts. É formado em Engenharia de Electrónica e Telecomunicações, teve uma recente felowship no Stanford Institute for the Performing Arts da Universidade de Stanford. Cumpre actualmente mestrado na Universidade Metropolitana de Londres. A sua obra mais recente para quarteto de cordas e Pangeia Instrumentos foi estreada pelo Kronos Quartet no Carnegie Hall em Nova Iorque em Março de 2010 e apresentada ao público português no CCB em Novembro de 2010.
Gama tem estado na origem de projectos como Berimbau-Ungu com Naná Vasconcelos e Kituxi, que acompanhou em 2004 numa tourné pela África Austral, o Folk Songs Trio com os nova iorquinos William Parker e Guillermo E. Brown e a Makakata Exchange na África do Sul com Diso Platges e os Kalahary Surfers. Iniciou em 1997 e desenvolve actualmente o primeiro arquivo digital de músicos do interior de Angola, o projecto Tsikaya – Músicos do Interior.
A paleta sonora que cria através da série Pangeia Instrumentos é construída a partir de elementos percussivos e arpejos de cordas que fecham um círculo entre a música de gamelão indonésio e os compositores contemporâneos como Francis Bebey, Steve Reich, Michael Nyman ou Erik Satie.
